Essa é uma questão que muitos clientes apresentar dúvidas quando me procuram. Por isso, hoje resolvi trazer aqui no Post Blog alguns pontos que considero importantes analisar antes de tomar essa decisão.

Não acredito que exista uma fórmula certa sobre ter ou não ter uma piscina em casa, então, não cabe ao arquiteto tentar convencer o cliente que existem mais vantagens em ter uma piscina em casa ou em não ter.

Cabe a nós, arquitetos, entender os desejos e necessidades do cliente para ajudá-lo a tomar a melhor decisão.

Ponto 01: Saber qual valor pode ser gasto nessa obra

Antes de mais nada, precisamos saber qual é o valor que o cliente tem para gastar com essa obra. Pois o valor não se resume apenas na piscina em si. Precisamos contabilizar a mão de obra, os materiais, o projeto arquitetônico, os móveis e etc.

Isso é muito importante para garantir que a obra seja feita do começo ao fim. Muita gente faz uma estimativa de valor que vai ser gasto, acaba gastando bem mais, e a obra fica ali, inacabada, causando stress e arrependimento.

Ponto 02: Qual piscina colocar

Hoje em dia existem vários tipos de piscinas, feitas com materiais diferentes e de formas diferentes. Cada uma delas tem suas vantagens e desvantagens, incluindo custo benefício, tempo de manutenção e etc. É importante analisar todos esses prós e contras antes de definir qual piscina vai colocar na sua casa.

Tipos de Piscina:

• Piscina de fibra

A piscina de fibra, por exemplo, é confeccionada em uma única peça que é revestida pela fibra de vidro (material flexível e muito resistente). Essa piscina tem uma duração média de 15 anos. Entre suas vantagens, podemos destacar sua fácil manutenção por conta da superfície lisa. Além disso, a instalação é rápida. O lado negativo é que por se tratar de um material pré-fabricado, não existem muitas opções de modelos.

• Piscina de Vinil

Já a piscina de vinil é uma das mais populares do mercado. Ela pode ser recortada e apresentar dimensões mais personalizadas, de acordo com o gosto de cada pessoa. Existe hoje uma infinidade de opções de estampas e cores. A desvantagem desse tipo de piscina é que ela é mais frágil e precisa de maiores cuidados.

• Piscina de Alvenaria

A piscina de alvenaria é mais cara que as citadas acima, porém, ela tem uma durabilidade bem maior. Pode durar cerca de 30 anos. Assim como a piscina de vinil, a piscina de alvenaria também permite maiores personalizações. Você pode escolher o tipo de pastilha, azulejos e pedras. Mas, atenção, mesmo com uma durabilidade grande, a piscina de alvenaria precisa de manutenção no decorrer dos anos por causa do surgimento de rachaduras ou deslocamento dos azulejos e pastilhas.

• Piscina de Aço Inox

E, por fim, temos a opção da piscina de aço inox, que é muito indicada para quem preza pela facilidade na limpeza e busca um designer diferenciado. Entre suas maiores vantagens está sua beleza e a alta resistência / durabilidade do aço, podendo durar até 75 anos.

Ponto 03: Projeto arquitetônico

Por fim, e claro que não menos importante, antes de optar em ter ou não uma piscina em casa é preciso analisar alguns pontos, entre eles: você quer uma piscina grande ou pequena? O local onde a piscina será colocada tem bastante sol ou pega muita sombra? Há corrente de ar? Qual é o clima da cidade em que você mora?

Tudo isso é preciso ser analisado pelo arquiteto para que o projeto possa ser projetado de acordo com o desejo do cliente e também levando em consideração suas necessidades. Se o cliente mora em uma região fria, por exemplo, cabe fazer uma piscina aquecida, com banheiro com ducha que seja próximo.

Se o local onde a piscina será colocada pega muita corrente de ar, precisamos pensar em algum artifício para quebrar um pouco desse vento, uma parede de vidro pode ser uma ótima opção.

Enfim, depois de decidido que realmente quer uma piscina em casa, é preciso tomar todos esses cuidados para não ter arrependimentos futuros.

Gostaram das dicas? Teriam uma piscina em casa?

Deixem aqui nos comentários!

Grande abraço,
Amanda Palu.